CAF abordou os desafios da inclusão financeira na UNCP
Os desafios para aumentar a inclusão financeira no Peru foi o eixo central da palestra magistral de Diana Mejía, coordenadora do Programa de Inclusão Financeira do CAF - banco de desenvolvimento da América Latina -, no Seminário realizado junto com a Universidad Nacional del Centro del Perú (UNCP), e como parte do programa de Reforço virtual para a faculdade de Economia de universidades públicas da América Latina, que foi incorporado à UNCP em novembro de 2019.
"A inclusão financeira é um elemento-chave para o desenvolvimento dos países. De fato, existem amplas evidências quanto à relação entre essa e a redução de lacunas de equidade, redução da pobreza, aumento da produtividade e bem-estar financeiro. A inclusão financeira permite que as pessoas não tenham que realizar transações apenas em dinheiro, ou usar seus colchões ou caixas como contas de poupança. De fato, a inclusão financeira conecta pessoas físicas e jurídicas com o sistema financeiro formal, facilitando a vida diária das pessoas e permitindo que gerem ativos, economizem para a aposentadoria, façam investimentos produtivos e atenuem os efeitos de crises como a que estamos vivenciando atualmente decorrente da pandemia", afirma Diana Mejía, coordenadora do Programa de Inclusão Financeira do CAF.
O programa de Reforço virtual para a faculdade de Economia de universidades públicas da América Latina, implementado pelo CAF, permitirá ampliar o conhecimento e a gestão dos aspectos conceituais e aplicados da teoria econômica, a fim de fortalecer o potencial do capital humano dos estudantes e dos professores da Universidade. Isso terá impactos diretos e indiretos sobre a produtividade dos participantes, bem como sobre a eficiência nas gestões pública e privada e na contribuição dos participantes para o desenvolvimento sustentável e integração do país.
O programa complementa a formação presencial de cursos da faculdade de Economia da UNSA com aulas virtuais ministradas por economistas de alto prestígio internacional. A partir de agora, esse esquema vai gerar uma rede de universidades públicas da América Latina, que formarão uma comunidade de profissionais de economia com altos padrões internacionais que terão acesso a estágios entre países que participam do programa e poderão realizar pesquisas aplicadas, acessar bibliotecas virtuais, entre outros benefícios acadêmicos. Atualmente, 13 universidades no Peru, Equador, Paraguai e Bolívia estão implementando o Programa.