O Conselho de Administração do CAF aprova a adesão do México como membro pleno do órgão multilateral
Além dos benefícios que sua adesão como país-membro implica para o México, a decisão fortalecerá o patrimônio do CAF, permitindo-lhe aprofundar no acompanhamento do processo de integração regional e de inserção internacional dos países da América Latina e do Caribe.
O Conselho de Administração do CAF -banco de desenvolvimento da América Latina-, em sua sessão CLXX realizada de forma virtual, aprovou o avanço do México em seu processo de conversão em membro pleno da instituição, após a assinatura do Acordo de Subscrição de Ações entre o presidente-executivo, Luis Carranza Ugarte, e o secretário de Finanças e Crédito Público, Arturo Herrera Gutiérrez, no dia 05 de novembro, na Cidade do México.
A incorporação do México como acionista Série A, após três décadas de trabalho conjunto, permitirá ao país maior acesso a recursos financeiros de longo prazo, bem como a mecanismos de cooperação técnica para o desenvolvimento sustentável, entre outros benefícios. Para o CAF, esse fortalecimento patrimonial permitirá sustentar o crescimento operacional do banco, para que possa continuar a maximizar seu impacto no desenvolvimento dos países e melhorar as condições de vida da população, em um contexto de recuperação econômica pós-pandemia e de crise econômica e social que a região atravessa.
"O fato de o México se tornar um membro pleno do CAF também traz o benefício de fomentar a integração de um país, com uma alta essência latino-americana, com o resto do continente em um momento em que a região deve olhar para os países vizinhos para fortalecer as diversas cadeias de valor e facilitar a integração produtiva; isso também fortalecerá as relações econômicas entre os países da América Latina", disse Luis Carranza Ugarte.
O México foi o primeiro país não andino a ingressar no CAF como acionista da Série C em 1990. Desde 2014, a instituição conta com um Escritório de País na Cidade do México, o que lhe permitiu entender melhor a realidade do país e construir uma estratégia de acompanhamento baseada em suas prioridades. O fortalecimento patrimonial do órgão multilateral, que também inclui Costa Rica e República Dominicana, representa para seus países acionistas uma maior quantidade de recursos em melhores condições financeiras, além de aprofundar a integração regional e a inserção internacional dos países da América Latina e Caribe.