Economia laranja para acelerar a reativação econômica
Uma nova publicação de Iván Duque Márquez, presidente da Colômbia, e Felipe Buitrago Restrepo, ex-ministro da Cultura, assegura que a economia laranja será decisiva para conseguir a reativação econômica e evitar que a América Latina perca o trem da Quarta Revolução Industrial.
A publicação Economia laranja: uma realidade infinita, com prefácio de Sergio Díaz-Granados, presidente-executivo do CAF, e Mauricio Claver-Carone, presidente do BID, é um manual didático que aborda o impacto das indústrias criativas na Colômbia, bem como os desafios desse ecossistema para atingir protagonismo nas economias dos países.
O manual expõe os impactos quantitativo e qualitativo da economia laranja na Colômbia e analisa as iniciativas e os fundos públicos e privados que foram mobilizados até o momento, bem como o efeito positivo que tudo isso teve na revitalização do ecossistema cultural e criativo do país.
“Nossa preocupação comum era que o trabalho de décadas em cultura e desenvolvimento não parecia alcançar os formuladores de políticas públicas da América Latina e do Caribe. Acreditávamos que nossos talento criativo e diversidade cultural deveriam estar no mesmo patamar da inovação, empreendedorismo, digitalização e transformação produtiva que ocupavam as pautas dos debates mais importantes do momento”, asseguram Duque e Buitrago no livro.
Os autores comentam que o objetivo da publicação é fortalecer o papel da cultura no desenvolvimento e continuar a dar visibilidade a seus avanços e importância, principalmente no contexto do que hoje é conhecido como Quarta Revolução Industrial. Nesse sentido, a publicação menciona que o modelo colombiano é reconhecido internacionalmente pela UNESCO e foi adaptado e adotado por diferentes países dentro e fora da região.
“Que esta seja a ocasião para convidá-los a sonhar juntos com um futuro em que a região ousa liderar, espremendo todo o suco da laranja e criando oportunidades para milhões de jovens fazerem de seus talentos uma fonte de inspiração para todos”, comemora Díaz-Granados no prólogo.
“Este manual é nossa contribuição pessoal para a celebração de 2021 como o Ano Mundial da Economia Criativa para o Desenvolvimento Sustentável. É nossa oferta à Convenção da UNESCO de 2005 sobre a Proteção e Promoção da Diversidade das Expressões Culturais", afirmam Duque e Buitrago.