CAF reafirma seu compromisso com o trabalho, a educação e a saúde na Argentina e região
Em sua primeira visita à República Argentina como presidente-executivo do CAF -banco de desenvolvimento da América Latina, Sergio Díaz-Granados participou do “Diálogo Ibero-americano: CAF e o setor privado” juntamente com representantes dos setores público e privado da Argentina. O encontro discutiu os desafios para o país e região em termos de desenvolvimento econômico vinculados às questões de trabalho, educação e saúde.
A jornada de diálogo entre os bancos de desenvolvimento e o setor privado foi planejado pela Organização dos Estados Ibero-americanos (OEI) e pela Subsecretaria de Relações Financeiras Internacionais para o Desenvolvimento, subordinada à Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da Nação, e incluiu também com o apoio da Agência Argentina de Investimento e Comércio Internacional, subordinada ao Ministério das Relações Exteriores da Argentina.
Durante a reunião, Sergio Díaz-Granados propôs continuar o trabalho na relação entre o organismo e a Argentina: “É uma relação que crescerá tanto com o governo quanto com o setor privado, pois o CAF tem o desafio de consolidar sua posição na região e alcançar ordenações que ainda não estão presentes”. Da mesma forma, o presidente-executivo do CAF destacou o consenso construído com seu vice-presidente corporativo de Programação Estratégica, Christian Asinelli, para avançar em uma nova gestão do organismo focada na solução dos problemas específicos dos países membros.
Por sua vez, presente virtualmente, o ministro da Economia da Nação Argentina, Martín Guzmán, expressou seu desejo de que “a Argentina e o CAF trabalhem fortemente no sentido de avançar em projetos concretos que podem contribuir com nosso país e região”..
“Qualquer projeto que tenha capacidade de gerar trabalho, agregar valor ou gerar divisas na Argentina será bem-vindo. Esperamos trabalhar em parceria com o senhor e seu vice-presidente para que o relacionamento com a CAF possibilite fortalecer e aproveitar as complementaridades estratégicas regionais em todo o continente, grande parte delas baseadas no que tem a ver com infraestrutura”, acrescentou o ministro.
O secretário-geral da OEI, Mariano Jabonero, que falou de Washington DC, agradeceu a presença e o empenho de todos os presentes no encontro e destacou a aliança que está sendo construída para o desenvolvimento de projetos tecnológicos ligados à economia do conhecimento.
Da mesma forma, o diretor da OEI Argentina, Luis Scasso, destacou a crescente colaboração e o diálogo entre o CAF e a OEI, por meio de seu presidente e secretário-geral, e pontuou sobre “o crescente desafio na região de articular a educação e as demandas do mundo do trabalho, com atenção especial à formação profissional em um contexto em que muitos jovens ibero-americanos não terminam os estudos secundários”.
O espaço de diálogo foi moderado pelo diretor da Celulosa Argentina e membro do Conselho Consultivo do Instituto Interdisciplinar de Economia Política (IIEYP), José Urtubey e contou com a participação de empresários e sindicalistas do agronegócio, biotecnologia, tecnologia, automotivo, construção, transporte, têxtil, mídia, finanças, seguros e hospitalidade.
Empresários como o presidente da Câmara da Indústria do Petróleo e do Centro dos Exportadores de Cereais (CIARA/CEC), Gustavo Idigoras; o presidente dos Laboratórios Richmond, Marcelo Figueiras; o diretor-executivo da Associações dos Produtores de Sementes da Argentina, Alfredo Paseyro; o presidente da Câmara Argentina da Construção (Camarco), Néstor Iván Szczech; o presidente da Agência Nacional de Promoção de Pesquisa, Desenvolvimento Tecnológico e Inovação, Fernando Peirano; o presidente do Conselho de Reitores de Universidades Privadas (CRUP), Rodolfo De Vincenzi; o vice-presidente de Relações Internacionais da União Industrial Argentina, Luis Tendlarz; e o presidente da Associação de Produtores de Cítricos do Noroeste Argentino (ACNOA), Pablo Padilla, entre outros, participaram do diálogo, apresentando seus pontos de vista e realizando consultas sobre as perspectivas de investimento produtivo.